Mário Quintana escreveu que "quando se vê, já são seis horas." Alguém já disse que o que se leva desta vida são os momentos vividos ao lado de quem se ama. Penso que não importa muito a quantidade, mas a qualidade do tempo de convivência. Por isso me sinto feliz porque aproveitei cada momento vivido ao lado do meu amor, embora acho que ela não sabia que era o amor da minha vida. O tempo e as circunstâncias se encarregaram de me afastar dela, o que não impediu que eu deixasse de amá-la. Lembro também de uma frase de Vitor Hugo: "Nos olhos do jovem arde a chama. Nos do velho brilha a luz." Se já não sou o jovem em cujos olhos ardiam a chama da paixão por uma menina, que se tornou um linda mulher (que eu sempre achei que jamais me amaria), hoje, mesmo não sendo um velho, nos meus olhos já começou a acender o brilho da luz de um amor correspondido (apesar de não tão possível como eu sempre sonhei). Essa luz, emanada da mulher amada, invadiu o me