Palavras

Não é que me faltem palavras.
Acho que me sobram.
Por isso tenho o cuidado de não abusar delas.
Quando encontro algo que diga o que eu gostaria de dizer, aproveito a oportunidade para tomar emprestado o texto de alguém, com o devido crédito, é claro, ao autor.

Assim, tomei a liberdade de repetir Shakespeare, no seu soneto 18:

"Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno
Às vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes obscurece com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na eterna mutação da natureza.
Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás exausta ao triste inverno:
Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos ardentes te farão viver."

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